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FONTE: ELABORAÇÃO PRÓPRIA

 

REGIONALIZAÇÃO DE GEIGER

 

1. AMAZÔNIA 2. CENTRO SUL 3. NORDESTE
Fonte: SILVA, Simone Affonso, 2010.

AVENIDA PAULISTA, SÃO PAULO/SP

avenida_paulista

REGIONALIZAÇÃO DE MILTON SANTOS

brasil_2

 

Fonte: SILVA, Simone Affonso, 2010.

REGIONALIZAÇÃO DE ROBERRTO LOBATO CORREA

brasil_3

 

Fonte: SILVA, Simone Affonso, 2010.

CSN EM VOLTA REDONDA/RJ

csn_volta_redonda__rj

MORUMBI X PARAISÓPOLIS: RETRATO DA DISPARIDADE SOCIOESPACIAL NO BRASIL

disparidade_e_segregacao_espacial_no_brasil

GM EM SÃO CAETANO DO SUL/SP

gm_sao_caetano_do_sul

FIAT EM BETIM/MG

fabrica_da_fiat_em_betim_mg

 

POPULAÇÃO BRASILEIRA POR REGIÃO GEOGRÁFICA E UNIDADE DA FEDERAÇÃO-UF ENTRE 1990 E 2010

UF 2010 % 2000 % 1990 %
AC 732.793 0,38 557.526 0,33 417.718 0,29
AL 3.120.922 1,64 2.822.621 1,67 2.514.100 1,72
AP 668.689 0,35 473.023 0,28 570.719 0,39
AM 3.480.937 1,83 2.812.557 1,66 2.103.243 1,44
BA 14.021.432 7,35 13.032.225 7,71 11.833.646 8,10
CE 8.448.055 4,43 7.417.734 4,39 6.356.456 4,35
MA 6.569.683 3,44 5.651.475 3,35 4.898.674 3,35
PA 7.588.078 3,98 6.192.307 3,67 4.950.060 3,39
PB 3.766.834 1,97 3.412.721 2,02 3.201.114 2,19
PE 8.796.032 4,61 7.877.964 4,66 7.076.739 4,84
PI 3.119.015 1,64 2.843.278 1,68 2.582.137 1,77
RO 1.560.501 0,82 1.379.787 0,82 1.132.692 0,77
RR 451.227 0,24 324.397 0,19 217.583 0,15
SE 2.068.031 1,08 1.672.932 0,99 1.491.876 1,02
RN 3.168.133 1,66 2.757.430 1,63 2.415.567 1,65
TO 1.383.453 0,73 1.101.728 0,65 909.399 0,62
NORTE 68.943.815 36,15 60.329.705 35,71 52.671.723 36,03
DF 2.562.963 1,34 2.051.146 1,21 1.601.094 1,10
ES 3.512.672 1,84 3.097.232 1,83 2.600.618 1,78
GO 6.004.045 3,15 5.003.228 2,96 4.018.903 2,75
MT 3.033.991 1,59 2.434.363 1,44 1.981.730 1,36
MS 2.449.341 1,28 2.048.517 1,21 1.746.451 1,19
MG 19.595.309 10,27 17.881.685 10,58 15.677.838 10,73
PR 10.439.601 5,47 9.242.273 5,47 8.448.713 5,78
RJ 15.993.583 8,39 14.391.282 8,52 12.773.138 8,74
RS 10.695.532 5,61 10.091.914 5,97 9.041.731 6,19
SC 6.249.682 3,28 5.343.289 3,16 4.490.021 3,07
SP 41.252.160 21,63 37.032.403 21,92 31.118.349 21,29
SUL 121.788.879 63,85 108.617.332 64,29 93.498.586 63,97
BRASIL 190.732.694 100,00 168.947.037 100,00 146.170.309 100,00

FONTE:ELABORAÇÃO PRÓPRIA COM DADOS DO IBGE

O agronegócio no Brasil como base para uma proposta de regionalização.

 

O agronegócio compreende os setores produtivos de matérias primas da agropecuária e os setores agroindustriais de processamento do produto final e de fabricação de insumos agrícolas gerando impactos ambientais e sócio-econômicos.

Os impactos ambientais causados pelo agronegócio estão relacionados com a poluição e a contaminação dos corpos d’ água provocada por agrotóxicos, fertilizantes, herbicidas e componentes afins; com o assoreamento dos rios causados pelo desmatamento da mata ciliar ou galeria; com a erosão dos solos na forma laminar, de sulcos, ravinas e voçorocas; com a destruição de importantes ecossistemas e biomas e suas espécies associadas devido ao desmatamento florestal; com o consumo excessivo de água demandada para a irrigação das commodities agrícolas e com os transgênicos que causam erosão genética.

O uso dos transgênicos não está relacionado com o aumento da produtividade, mas com a diminuição de custos com mão-de-obra devido à possibilidade de não precisar combater as pragas e pelas facilidades de semeadura.

Os impactos sócio-econômicos causados pelo agronegócio estão relacionados com o desemprego em massa causado pela mecanização da agropecuária; com o êxodo rural que transfere a miséria do campo para a cidade; com a exploração do agronegócio pelo capitalista que atua em duas frentes que são a aquisição de terras mantendo o latifúndio e a precarização do trabalho com baixos salários, terceirização da mão de obra e subemprego causando o enfraquecimento dos sindicatos rurais; a concentração fundiária provocada pela não realização de uma reforma agrária por parte dos governos; a criminalização dos movimentos sociais bem como o assassinato de lideranças políticas a favor da reforma agrária enfraquecendo os movimentos sociais no campo e a concentração das técnicas e de capitais em manchas ou pontos privilegiados do território.

O agronegócio caracteriza-se pela necessidade de grandes estabelecimentos agropecuários e concentração fundiária; pela utilização intensiva de tecnologias e máquinas em detrimento ao trabalho humano; pelos danos ambientais em grande escala; pela utilização de grandes quantidades de água no cultivo irrigado; pela presença de modificações genéticas para melhoria de sementes ou rebanhos; pela concentração de capitais; pelo gozo de facilidades de empréstimos de bancos devido à terra, possível de ser dada como garantia de pagamento; pela  predominância de relações de assalariamento e pelo direcionamento da produção majoritariamente para mercado internacional (GIRARDI & FERNANDES, 2002).

A soja, algodão, cana-de-açúcar, milho, laranja e carne bovina são os principais produtos do agronegócio brasileiro que é responsável por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, 42% das exportações totais do país e 37% dos empregos (GIRARDI & FERNANDES, 2002).

O agronegócio brasileiro foi modernizado de forma conservadora provocando exclusão social e degradação ambiental sendo baseado no modelo das plantations dos tempos coloniais constituída pelo tripé latifúndio, monocultura e exportação.

O comércio global do agronegócio é dominado por dez empresas denominadas Monsanto, Bunge, Cargil, ADM, Basf, Bayer, Sygenta, Novartis, Nestlé e Danone que controlam praticamente toda a produção agrícola, de agrotóxicos, de sementes transgênicas e o comércio de gêneros agrícolas (STEDILE, 2007).

O mercado externo orienta a criação de infra-estruturas, serviços e formas de organização do trabalho voltada para o comércio exterior realizadas pela regulação política do território e pela regulação do território pelo mercado (SANTOS, 2001).

Entre 1986 e 2003, a Região Norte aumentou sua participação na produção de arroz no Brasil crescendo de 4,03% para 11,80%, a Região Sul aumentou sua participação de 38,51% para 57,15%, a Região Sudeste reduziu a participação de 15,86% para 2,80%, a Região Nordeste registrou queda na participação da produção nacional de 17,69% para 11,44% enquanto a Região Centro Oeste reduziu de 28,39% para 16,88% sua participação na produção brasileira de arroz (RUCATTI, 2004).

A produção de arroz saltou de 9,8 milhões de toneladas em 1986 para 11,7 milhões de toneladas em 2004 aumentando 20% no período. A Região Norte apresentou maior crescimento na produção de arroz entre 1986 e 2003 com 208,84% seguido pela Região Sul que cresceu 56,66%, enquanto a Região Sudeste apresentou queda de 79,69% no período (RUCATTI, 2004).

A Região Sudeste é a maior consumidora de arroz no Brasil, com 52,55% do total, seguida do Nordeste com 19,09%, Sul com 13,76%, Centro-Oeste com 8,98% e Norte com 5,63%. O crescimento da produção de arroz foi menor que o crescimento populacional (RUCATTI, 2004).

Os Estados do Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Santa Catarina, Maranhão, Pará e Tocantins são os maiores produtores de arroz no Brasil que atingiu auto-suficiência de produção na safra 2003/2004 passando a exportar o produto em 2004, porém estas, em geral, são de matéria-prima, de baixo valor agregado, se comparado com o arroz que o país importa. A rizicultura nacional apresenta desvantagens competitivas em relação à produção no Uruguai e na Argentina que apresentam custo mais baixos que no Brasil (WANDER, 2006).

O milho é importante como insumo na agroindústria de aves, suínos e da pecuária bovina de leite participando do custo de produção dos produtos de origem animal e afetando o custo da alimentação humana. Após 2000, o Brasil amplia sua participação nas exportações mundiais de milho, pois os EUA investem no etanol de milho voltado para o mercado interno (CALDARELLI, 2009).  Na safra 2007/2008, Paraná (26,2%), Mato Grosso(13,3%), Rio Grande do Sul (9,1%) e Minas Gerais(11,2%) são os maiores produtores (MAPA, 2009).

Os maiores produtores e exportadores de grãos, farelo e óleo de soja são Brasil, Estados Unidos e Argentina. A soja desempenha um importante papel na indústria alimentícia, na produção de carnes e rações, entre outros setores no mercado interno e internacional (CALDARELLI, 2009). 

A soja brasileira apresenta significativas vantagens competitivas derivadas dos ganhos de escala, da produtividade elevada, do baixo custo da mão-de-obra, da elevada disponibilidade de água potável e do uso de tecnologia de ponta na produção o que coloca o Brasil como grande exportador mundial enquanto que os fatores de estrangulamento da produção de soja são a infra-estrutura deficiente, a escassez de crédito e a gestão inadequada por parte dos produtores rurais. (MAPA, 2007b).

No que diz respeito à produção de soja no país, na safra 2006/2007 o Brasil possuía uma área plantada de 20,68 milhões de hectares, uma produção de 58,4 milhões de toneladas e uma produtividade de cerca de 2.823 kg por hectare sendo os Estados de Mato Grosso (26,1%), Paraná (20,4%), Rio Grande do Sul (17,0%) Goiás (10,5%) e Mato Grosso do Sul (8,4%) os maiores produtores de soja do Brasil (CONAB, 2008).

A soja passou por um processo de intensificação e territorialização entre 1990 e 2002 com a Região Centro-Oeste apresentando o maior crescimento da produção, seguida pela Região Sul com a inclusão dos estados da Região Amazônica no circuito produtivo da soja brasileira, embora Tocantins já apresentasse produção em 1990. Apesar de ser a cultura com maior área plantada no Brasil, a soja é a segunda que menos demanda mão-de-obra. A territorialização da soja provoca a desterritorialização da produção familiar e estabelece novas relações de produção e uma nova geografia no campo (GIRARDI & FERNANDES, 2002).

O estado do Paraná é o maior produtor de frango, seguido de Santa Catarina, Rio Grande do Sul e São Paulo. Estes quatro estados, que são os produtores tradicionais do Brasil, têm participação decrescente, devido a expansão da avicultura pelo Centro-Oeste e outras regiões do Brasil.

A produção brasileira de carne de frango, em 2007, destinou-se 69,3% para consumo interno e 30,7% para exportação. A participação das exportações de frango cresceu pois em 2002 era de 21,1% (BRASIL, 2007).

O aumento das exportações não prejudicou o consumo nacional que também é crescente pois entre 2002 e 2007 o consumo per capita cresceu de 33,4 kg/ano para 37,2 kg/ano. O aumento de produção de 38,3% no período permitiu aumentar as exportações, absorver o aumento populacional e sustentar o aumento do consumo individual (BRASIL, 2007).

O Brasil é o maior produtor e exportador de café, com participação média de 24% nas exportações mundiais. Em 2002, as exportações brasileiras bateram o recorde de 27,9 milhões de sacas (SAES, 2004). As propriedades compreendidas entre 10 e 100 ha são responsáveis por 79% do total de propriedades cafeeiras e 51% do número total de pés (VEIGA FILHO et al., 1985).

Os estados de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Paraná são os maiores produtores de café, sendo Minas Gerais o maior produtor de café arábica e o Espírito Santo, o maior produtor de café conillon (SOUZA, 2007).

O setor industrial de laranja emprega diretamente cerca de 400 mil pessoas no Brasil sustentando economicamente 204 municípios paulistas e outros do Triângulo Mineiro, gerando divisas da ordem de US$ 1,5 bilhões por ano, respondendo pela metade do suco de laranja produzido no mundo e por 80% do suco concentrado que transita pelo mercado internacional  (BRASIL, 2007).

Entre as décadas de 1980 e 1990, a exportação de cítricos do Brasil teve um crescimento de quase 94%, partindo de 491,4 para 953,3 milhões de toneladas. O Estado de São Paulo detém a maior área produtora de laranja do país produzindo 88,47% do total nacional. O Brasil produz 30% da laranja e 59% do suco de laranja mundial devido às inovações em pesquisa, tecnologia e logística que contribuíram para a eficiência e liderança do Brasil no mercado da laranja (NEVES, 2006).

A criação de gado bovino no Brasil é, de longe, a atividade econômica que ocupa a maior extensão de terras. Segundo o censo agropecuário de 2006, do IBGE, as áreas de pastagens ocupam no país aproximadamente 172 milhões de hectares, enquanto as destinadas à lavoura totalizam menos de 77 milhões de hectares (SCHLESINGER, 2009).

O Brasil possui o segundo maior rebanho bovino do mundo perdendo apenas para a Índia. Entre 1990 e 2007, a produção de carne bovina mais que dobrou, passando de 4,1 para mais de 9 milhões de toneladas, com ritmo de crescimento bem superior ao de sua população e de seu consumo (SCHLESINGER, 2009).

Na produção de leite, o Brasil é o sétimo maior produtor mundial, com um volume aproximado de 27 bilhões de litros/ano. O Brasil vem se consolidando também como um dos grandes exportadores mundiais de produtos lácteos, ao lado de Nova Zelândia, Austrália e países da União Européia (SCHLESINGER, 2009).

Mais da metade do mercado mundial de carne bovina, que movimenta 7 milhões de toneladas por ano entre exportações e importações, está hoje nas mãos de empresas brasileiras, tal fato é explicado pelo movimento de internacionalização do setor, iniciado em 2005, que ganhou força em 2007 e 2008, quando frigoríficos como JBS-Friboi, Bertin e Marfrig fizeram grandes aquisições no exterior. O Brasil já respondia, em 2007, por 33% das exportações mundiais de carne bovina (SCHLESINGER, 2009).

Hoje, as regiões Norte e Centro-Oeste, onde se situam a Floresta Amazônica e o Cerrado, são as que apresentam as maiores taxas de expansão do rebanho bovino no Brasil. O atual ciclo de expansão do gado bovino é considerado o principal fator de destruição da Floresta Amazônica (SCHLESINGER, 2009).

Em 2007, as exportações brasileiras de carne bovina somaram 2,5 milhões de toneladas, com alta de 5,1% sobre 2006. A receita em 2007 foi de US$ 4,418 bilhões, um aumento de 12,6% ante 2006. Os números se referem às carnes não processada e industrializada. Os principais países de destino da carne bovina brasileira são Rússia, Egito, Hong Kong e Reino Unido (SCHLESINGER, 2009).

A pecuária é em geral considerada a atividade econômica que, em seu conjunto, impacta de maneira mais significativa o meio ambiente no Brasil. Os principais impactos, são a destruição de ecossistemas pelo desmatamento florestal, a degradação do solo pelo pisoteamento do gado e a poluição dos recursos hídricos.

A pecuária brasileira destaca-se no cenário internacional em virtude de dois fatores, primeiro pelo rebanho de 170 milhões de cabeças e a produção de 8,5 milhões de toneladas de carne; segundo, pelos baixos índices de produtividade comparativamente a outros países com tradição no setor. A taxa média de abate da bovinocultura nacional entre 2000 e 2004 foi de 22,8%, inferior à dos principais concorrentes externos, como Argentina, que apresentou taxa média de 25,8%, Austrália de 32,6% e os EUA de 38% (SCHLESINGER, 2009).

Apesar da evolução recente da produtividade, conseguida através da intensificação de práticas modernas, a pecuária de corte bovina do Brasil ainda possui caráter extensivo, com os animais alimentando-se diretamente do pasto e, assim, sujeitos às intempéries climáticas. Essa característica faz com que o tempo médio exigido ao abate do animal ainda atinja três anos, prazo superior aos dois anos necessários nos países que empregam técnicas mais modernas de produção (SCHLESINGER, 2009).

Em termos geográficos, a pecuária apresenta ocorrência em todas as unidades da federação, todavia, possui maior concentração nas Regiões Centro-Oeste, Sudeste e Sul, com 68,7% do rebanho nacional em 2004. Em situação oposta, a Região Norte, que compreende 42% da superfície do País, detém 16,6% do efetivo bovino nacional e a Região Nordeste 14,8% (SCHLESINGER, 2009).

É importante frisar que nos últimos 25 anos vêm ocorrendo intensas mudanças na distribuição do rebanho nacional. Nesse período, a participação do efetivo bovino na Região Centro-Oeste cresceu de 28,2%, em 1980, para 34,5% em 2004, enquanto o percentual da Região Norte apresentou a elevação de 3,4% para 16,6%. Em contrapartida, as Regiões Sul, Sudeste e Nordeste apresentaram reduções em suas participações relativas, respectivamente de 20,7% para 14,6% na Região Sul, 29,5% para 19,6% na Região Sudeste e de 18,2% para 14,8% na Região Nordeste (SCHLESINGER, 2009).

Esse movimento de deslocamento geográfico foi conseqüência da substituição, nas Regiões Sul e Sudeste, das áreas de pastagens por áreas de lavouras, sendo o fenômeno sentido até mesmo em certas regiões dos Estados do Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, em virtude, principalmente, da expansão do plantio das culturas da soja e do algodão (SCHLESINGER, 2009).

Introduzida no Brasil para consolidar a colonização portuguesa e, ao mesmo tempo, garantir grandes lucros à metrópole, a cana-de-açúcar tornou-se um dos produtos mais importantes do agronegócio brasileiro. Em 2003, as exportações de açúcar atingiram 12,9 milhões de toneladas, um resultado 2,2% superior ao registrado em 2002 (HERRERA ET AL, 2005).

O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de cana-de-açúcar com participação crescente no mercado livre nos últimos anos. De acordo com a Copersucar (2004), as exportações brasileiras de açúcar demonstraram um desempenho marcante durante os anos 90, passando de um volume próximo a 1,7 milhões de toneladas no início da década, para 14,5 milhões de toneladas na safra 2003/2004 (BRASIL, 2007).

Atualmente, o país é o maior produtor mundial de cana, com uma área plantada de 5,4 milhões de hectares e uma safra anual de cerca de 354 milhões de toneladas. Em consequência, é também o maior exportador de açúcar do mundo e o mais importante produtor de álcool (BRASIL, 2007).

A produção canavieira no Brasil evoluiu, durante os anos 2001 – 2005, em torno de 21% impulsionada por fatores como a demanda do mercado externo por açúcar, pelo consumo interno de álcool como combustível de veículos automotores e pela adição de álcool anidro aos combustíveis fósseis com o objetivo de redução na emissão de poluentes. Nesta perspectiva, a produção de açúcar aumentou em 38% e a produção de álcool hidratado e anidro cresceu, respectivamente, 63% e 18% (BRASIL, 2007).

O estado de São Paulo ocupa posição de destaque nos agronegócios canavieiros da região centro-sul. Na safra 1999-2000, este estado moeu 198.616.976 toneladas de cana-de-açúcar em 131 indústrias de transformação atingindo pouco mais de 60% de toda produção de álcool e açúcar do país (USINAS E DESTILARIAS DO OESTE PAULISTA, 2002).

Em 2000 a cana-de-açúcar gerou 32% da renda bruta da agropecuária paulista, o valor da produção neste mesmo ano ultrapassou R$ 4,7 bilhões. Em 2001 o valor da produção apresentou crescimento de 8,5% em relação ao ano anterior. Totalizou um saldo superior a R$ 5,1 bilhões e participou com 30,94% da produção agropecuária de São Paulo (TSUNECHIRO et al., 2002). Atingiu a marca dos R$ 5,9 bilhões em 2002 com um crescimento de 10,64% no valor da produção, porém, teve reduzido sua participação na produção agropecuária paulista para 28,22% do total produzido. (TSUNECHIRO, 2003).

No Brasil, a uva é uma commoditie agrícola relacionada à pequena e média propriedade sendo consumida na forma de uva de mesa e vinho. Os Estados de São Paulo e Pernambuco são os maiores produtores de uva de mesa enquanto o Rio Grande do Sul concentra a maioria da produção de uva destinada à produção de vinho.

O trigo é uma commoditie que demanda clima temperado, relevo plano e solo úmido e fértil para ser produzida sendo matéria prima para a produção de pães e massas fundamentais na dieta da população brasileira. Os Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul pelo fato de situarem em terras de clima subtropical são os maiores produtores de trigo do Brasil que importa farinha de trigo da Argentina para a produção de pão e massas o que encarece seu preço nos supermercados e padarias.  

O Brasil é um país de dimensão continental e possuidor de uma enorme riqueza ambiental e cultural sendo administrativamente dividido em vinte e seis Estados e um Distrito Federal fazendo divisa com o Suriname, Guiana, Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Paraguai, Argentina e Uruguai. O IBGE divide o Brasil em cinco regiões denominadas Norte, Nordeste, Centro Oeste, Sudeste e Sul por critérios naturais, culturais e sócio-econômicos. 

O Norte do Brasil compreende os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia e Tocantins sendo coberto pela Floresta Amazônica merecendo destaque econômico a produção de soja, a criação de bovinos e a exploração de recursos florestais como a madeira, açaí, guaraná e a borracha com concentração industrial em Belém e Manaus.

O Centro Oeste do Brasil compõem-se pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal com a presença da vegetação do cerrado e do Pantanal onde a soja é um produto importante sendo Mato Grosso o maior produtor nacional com produção significativa em Goiás e Mato Grosso do Sul destacando-se também a produção milho e a criação de bovinos, Mato Grosso do Sul apresenta uma agroindústria moderna e o Distrito Federal é o centro político administrativo por ser a capital do país.

O Nordeste brasileiro abrange os Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão com a presença da vegetação da caatinga sendo dividido em Zona da Mata, Agreste, Sertão e Meio Norte com economia baseada na produção de cacau e cana de açúcar na Zona da Mata, na policultura no Agreste do minifúndio, pela pecuária de corte e pela fruticultura irrigada no Sertão, pelo agronegócio da soja no oeste baiano e pelo extrativismo do babaçu e da carnaúba.

O Sudeste brasileiro é composto pelos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo com a presença da vegetação da Mata Atlântica e com algumas manchas de Cerrado e da Mata semidecidual e decidual do Interior sendo a região mais industrializada e populosa do país. São Paulo é o maior produtor nacional de laranja e cana de açúcar e Minas Gerais é o maior produtor de café.

A Região Sul é formada pelos Estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul com a presença de vegetação de campos e de fragmentos da Floresta de Araucária e da Mata Atlântica. Economicamente a região se destaca na avicultura e na produção de milho, arroz e uva.

Milton Santos dividiu o Brasil a partir da distribuição do meio técnico, científico e informacional pelo território em quatro regiões denominadas Amazônica que compreende os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Roraima, Rondônia e Pará; Nordeste formada pelos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará, Piauí e Maranhão; Centro Oeste composta pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Distrito Federal e o Tocantins e Concentrada que engloba os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul (SANTOS, 2001).

Enquanto a Região Concentrada caracterizava-se por possuir manchas contínuas do meio técnico, científico e informacional pelo seu território, as demais regiões do país possuíam manchas deste meio apenas em alguns pontos isolados (SANTOS, 2001).

Roberto Lobato Correa dividiu o Brasil em três grandes regiões denominadas Centro Sul, Nordeste e Amazônia considerando a dinâmica da acumulação capitalista internacional e brasileira e os numerosos conflitos de classe. As distinções entre as três grandes regiões ocorrem nas distintas especializações produtivas, nos modos de intensidade na circulação, consumo e a gestão das atividades, nos níveis de organização espacial e nos níveis de articulação interna, inter-regional e internacional (CORREA, 2003).

O Centro Sul abrange os Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal caracterizando-se pela concentração dos principais centros de gestão econômica e política do país, pela concentração da produção industrial, pela urbanização elevada, pela densa rede de transporte e comunicações, por ser a principal área agropecuária do país; pela alta mobilidade e concentração demográfica; pela concentração de renda; por ser a principal área política do país e pela maior concentração de capital constante (CORREA, 2003).

O Nordeste é composto pelos Estados da Bahia, Sergipe, Alagoas, Pernambuco, Paraíba, Rio Grande do Norte, Ceará e Piauí sendo caracterizado por apresentar uma agropecuária decadente; pela perda demográfica devido às migrações para as regiões Centro Sul e Amazônica; pelas atividades econômicas controladas de fora da região; pela integração econômica direcionada ao Centro Sul; pelo baixo nível de renda da sua população; pela maior variedade e densidade de formas espaciais e por sua importância no plano político devido a imagem de subdesenvolvimento desta região (CORREA, 2003).

A Amazônia compreende os Estados do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão e caracteriza-se pela apropriação dos recursos naturais pelo capital; pela dizimação física e cultural dos indígenas, populações ribeirinhas e tradicionais; pelas correntes migratórias provenientes do Centro sul e do Nordeste; por investimentos pontuais de capital; pela integração econômica com o Centro Sul; pelos diferentes tipos de conflitos sociais e fundiários e por ser a nova fronteira do capital (CORREA, 2003).

Pedro Pinchas Geiger dividiu o Brasil em três regiões denominadas Amazônia, Nordeste e Centro Sul usando como pressuposto o processo histórico de formação do território brasileiro e as semelhanças históricas, econômicas e culturais intra-regionais (GEIGER, 1970).

A Amazônia é constituída pelos Estados do Pará, Amapá, Amazonas, Roraima, Acre, Rondônia, parte do Mato Grosso e do Maranhão e caracteriza-se pela baixa densidade demográfica, pela concentração populacional em Manaus e Belém, pela economia baseada no extrativismo e pela industrialização no Pólo Industrial de Manaus (GEIGER, 1970).

O Nordeste é formado pelos Estados do Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Bahia, leste do Maranhão e norte de Minas Gerais e caracteriza-se pela elevada pobreza, pela concentração populacional na faixa litorânea e pela riqueza cultural (GEIGER, 1970).

O Centro Sul compreende os Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás, Mato Grosso do Sul e parte de Minas Gerais e Mato Grosso caracterizando-se por ser a região de maior dinamismo econômico e industrialização do Brasil, por ser o principal destino de migrantes do país especialmente do Nordeste brasileiro e pelo agronegócio destinado principalmente para a exportação (GEIGER, 1970).

O objetivo deste estudo é propor uma regionalização do espaço brasileiro a partir do agronegócio utilizando como critério a distribuição geográfica da produção de dez commodities usadas para a alimentação humana produzidas no país entre elas o arroz, bovinos, café, cana de açúcar, frango, laranja, milho, soja, uva e trigo e a distribuição geográfica do crédito, da dívida rural e das técnicas agrícolas verificando seus impactos sociais, econômicos e ambientais, a sua relação com o sistema de engenharia e a distribuição de terras e mostrar como a desigualdade de produção e do acesso à técnica e ao crédito rural se manifesta no Brasil.

Objetivo Geral

1.      Propor uma regionalização do agronegócio brasileiro utilizando como critério a distribuição geográfica da produção de dez commodities no país de grande importância para a alimentação humana (café, laranja, milho, cana de açúcar, arroz, bovinos, frango, soja, uva e trigo); do crédito e das técnicas agrícolas pelo território nacional dividindo o Brasil em duas regiões do agronegócio denominadas Norte e Sul.

Objetivos Específicos

1.      Verificar a distribuição geográfica da produção de dez commodities usadas para alimentação humana (café, laranja, milho, uva, trigo, soja, cana de açúcar, arroz, bovinos e frango); do crédito e das técnicas agrícolas pelo território nacional.

2.      Compreender e analisar os motivos pelos quais existem desigualdade de produção e do acesso à técnica e ao crédito rural existente entre as duas regiões do agronegócio no Brasil.

3.      Analisar a relação entre a distribuição de terras e o agronegócio brasileiro.

4.      Analisar a relação entre os sistemas de engenharia e o agronegócio brasileiro.

5.      Analisar a relação entre a degradação ambiental e o agronegócio brasileiro.

       Quadro 1: Proposta de regionalização do agronegócio no Brasil.

Regiões

UF

Sistemas de engenharia

Principais

Commodities

NORTE

AC

AP

AM

TO

RO

RR

PA

MA

PI

CE

RN

PB

PE

AL

SE

BA

 

Rodovias Transamazônica

Cuiabá-Santarém

Belém Brasília

Ferrovias

Ferronorte

Portos

Pecém

Suape

Aeroportos

Manaus

Hidrelétricas

Balbina

Tucuruí

Hidrovias

Araguaia

Amazonas

Madeira

Solimões

Soja

Bovinos

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SUL

RS

SC

PR

SP

MG

RJ

ES

GO

DF

MS

MT

 

Rodovias

Anhanguera Bandeirantes

Castelo Branco

Raposo Tavares

Régis Bittencourt

Imigrantes

Anchieta

P. Dutra

Fernão Dias

Portos

Santos

Paranaguá

Tubarão

Itajaí

Aeroportos

Cumbica

Santos Dumont

Confins

Hidrovias

Tietê-Paraná

Hidrelétricas

Itaipu

Furnas

Ferrovias

Santos Jundiaí

Soja

Frango

Café

Cana de açúcar

Laranja

Arroz

Bovinos

Milho

Trigo

Uva

 

       Fonte: Elaboração própria

         *Região Metropolitana

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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(Coord) Luiz Antônio Pinazza. Brasília: IICA, MAPA/SPA, 2007(b).

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TAXA DE CRESCIMENTO DA POPULAÇÃO DO BRASIL EM 2001 E 2010

  2010 2001
AC 31.44% 33.47%
AL 10.57% 12.27%
AP 41.37% -17.12%
AM 23.76% 33.72%
BA 7.59% 10.13%
CE 13.89% 16.7%
MA 16.25% 15.37%
PA 22.54% 25.1%
PB 10.38% 6.61%
PE 11.65% 11.32%
PI 9.7% 10.11%
RO 13.1% 21.81%
RR 39.1% 49.09%
SE 23.62% 12.14%
RN 14.89% 14.15%
TO 25.57% 21.15%
DF 24.95% 28.11%
ES 13.41% 19.1%
GO 20.0% 24.49%
MT 24.63% 22.84%
MS 19.57% 17.3%
MG 9.58% 14.06%
PR 12.95% 9.39%
RJ 11.13% 12.67%
RS 5.98% 11.61%
SC 16.96% 19.0%
SP 11.39% 19.01%

 PARTICIPAÇÃO NO PIB POR REGIÃO NO BRASIL

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     Fonte: Elaboração própria

PARTICIPAÇÃO DE INDICADORES DA INDÚSTRIA POR REGIÃO NO BRASIL

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      Fonte: Elaboração própria

 POPULAÇÃO URBANA E RURAL POR UF NO BRASIL

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 Fonte: Elaboração própria

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